faz de cada fato manchete de jornal
para amanhã embrulhar a minha carne
de cada tarde um artefato e enterra
faz de cada gota de sangue um broxe
de cada cara que não vai um deboche
este olhar faz de conta que não viu
do crime premeditado a arma de amar
faz das palavras mais duras seu mel
de cada mentira bem sucedida glória
de cada modelito persona desejável
faz & faz de novo porque sem cessar
perco o nexo de mim através da fala
faz de mim seu escravo porque quero
ajoelhado dentro desta igreja branca
eu compus o refrão de tua vaidade
para ser proferido três vezes agora
tua beleza é a minha única desgraça
tua beleza é a minha única desgraça
tua beleza é a minha única desgraça
29112011
para amanhã embrulhar a minha carne
de cada tarde um artefato e enterra
faz de cada gota de sangue um broxe
de cada cara que não vai um deboche
este olhar faz de conta que não viu
do crime premeditado a arma de amar
faz das palavras mais duras seu mel
de cada mentira bem sucedida glória
de cada modelito persona desejável
faz & faz de novo porque sem cessar
perco o nexo de mim através da fala
faz de mim seu escravo porque quero
ajoelhado dentro desta igreja branca
eu compus o refrão de tua vaidade
para ser proferido três vezes agora
tua beleza é a minha única desgraça
tua beleza é a minha única desgraça
tua beleza é a minha única desgraça
29112011
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