quinta-feira, 31 de março de 2016

::: Canção do exílio virtual :::


Minha terra tem domingueiras,
Onde inflam o pato (quá quá);
Os golpistas, que aqui grampeiam,
Grampeiam como lá.

Os 'media' não têm ética
A política: um show de horrores,
As esquerdas estão perdidas,
entre tantos dissabores

A postar, no face, todo o dia,
Mais prazer não encontro cá;
Minha terra tem domingueiras,
Onde inflam o pato [quá, quá].

Minha terra tem detratores,
Que tais encontro cá;
A navegar — na internet, noite e dia —
Menos desprazer não encontro lá;
Minha terra tem domingueiras,
Onde veneram um pato (quá, quá).

Queira Deus que eu morra,
E nunca mais volte para lá;
Para que ainda mais terrores
Quais também encontro cá?
Porém, sem avistar domingueiras,
Onde desencanta o pato [quá, quá].

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