Cidadão
dentro de si mesmo
responde antropocêntrico
ao projeto moderno.
Racional cidadão
centro do mundo
a razão é sua
nova Igreja.
Vê o mundo a partir de sua luz opaca
& acredita - falsamente - ser iluminado.
O mundo, a fauna, a flora, o céu, o ar,
a terra, o sol, a lua, a natureza em si,
aparecem-lhe como o que "deve ser"
domesticado, dominado, controlado, cercado,
represado, transformado, explorado
até a última gota.
Homem ambientado ao ambiente em processo de destruição
contempla a sua própria destruição como se ela não fosse a destruição do seu mundo [porque sabemos que o Mundo continuará depois da destruição do seu mundo caro cidadão; o que vai ser destruído é o seu mundo e não o Mundo; e quem vai destruir o seu mundo - e quem está destruindo o seu mundo - é você, caro cidadão!]
Seu cartão postal é a Mantiqueira desmatada!
Tem coragem de distanciar-se de si mesmo?
É capaz de olhar o mundo d'outras perspectivas que não aquelas do seu ego ou de seu "grupelho político"?
Se se distanciar de si mesmo,
se tiver a coragem de mergulhar na natureza,
de religar-se a ela, entenderá - finalmente -
que és também natureza
- "modo da substância infinita" -
bicho, flor, mato, cachoeira, árvore, grama, luz solar, vento, as quatro luas, areia, pedra, onda do mar, espuma, montanha, ferro, algodão, semente, terra, multiplicidades, intensidades, relâmpagos no horizonte, chuva, barro, vida, vidas, escuridão,
aurora
Quando estivermos de tal modo distantes de nós mesmos & próximos daquilo que hoje percebemos a partir da gélida distância da razão o caminho para a Natureza então se (re-)abrirá com todo o seu esplendor.
[jgeraldo_ctba_07062016]
dentro de si mesmo
responde antropocêntrico
ao projeto moderno.
Racional cidadão
centro do mundo
a razão é sua
nova Igreja.
Vê o mundo a partir de sua luz opaca
& acredita - falsamente - ser iluminado.
O mundo, a fauna, a flora, o céu, o ar,
a terra, o sol, a lua, a natureza em si,
aparecem-lhe como o que "deve ser"
domesticado, dominado, controlado, cercado,
represado, transformado, explorado
até a última gota.
Homem ambientado ao ambiente em processo de destruição
contempla a sua própria destruição como se ela não fosse a destruição do seu mundo [porque sabemos que o Mundo continuará depois da destruição do seu mundo caro cidadão; o que vai ser destruído é o seu mundo e não o Mundo; e quem vai destruir o seu mundo - e quem está destruindo o seu mundo - é você, caro cidadão!]
Seu cartão postal é a Mantiqueira desmatada!
Tem coragem de distanciar-se de si mesmo?
É capaz de olhar o mundo d'outras perspectivas que não aquelas do seu ego ou de seu "grupelho político"?
Se se distanciar de si mesmo,
se tiver a coragem de mergulhar na natureza,
de religar-se a ela, entenderá - finalmente -
que és também natureza
- "modo da substância infinita" -
bicho, flor, mato, cachoeira, árvore, grama, luz solar, vento, as quatro luas, areia, pedra, onda do mar, espuma, montanha, ferro, algodão, semente, terra, multiplicidades, intensidades, relâmpagos no horizonte, chuva, barro, vida, vidas, escuridão,
aurora
Quando estivermos de tal modo distantes de nós mesmos & próximos daquilo que hoje percebemos a partir da gélida distância da razão o caminho para a Natureza então se (re-)abrirá com todo o seu esplendor.
[jgeraldo_ctba_07062016]
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