quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

noites quentes

ao amanhecer será tarde demais
para a razão beijar os delitos
do corpo em selvagens bacanais
ápice de um milhão de sentidos

flores tesudas, sexos perfumados
comungam o sol nascente enquanto
cegos de medo & cristão pecado
marcham rumo à máquina rezando

possuo a carne febril revoltada
olhar brilhante: onça esfomeada
um prazeroso devir de camaleão...

oh! minha desejada liberdade!
sereno orgasmo na eternidade
que mil anos jamais apagarão!

paraisópolis, 24 de dezembro de 2011

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