sempre gostei do perigo,
de me deixar nas coisas,
nos fatos, nas paredes,
no corpo desconhecido,
de tê-los (detê-los)
todos como tatuagem
feita à faca em meu ser;
jamais temi o fogo ardente
das paixões,
nem o olhar
do meu assassino, apenas
o amor
derradeiro.
Perpetuar o primeiro olhar de respiração densa, aquilo que não se pode resolver, aquilo que não se pode acreditar, quis amar assim e foi tudo mentira.
ResponderExcluirMetonímia?
ResponderExcluirOstensível.
ResponderExcluirO poetobjeto
ResponderExcluirdo poema se
esconde nele
através dele
O universo é ambíguo.
ResponderExcluirsim ... bem mais amplo
ResponderExcluirque o próprio umbigo &
é assim que deve ser a
poesia (livre do poeta)
Mas existe o descontrole de sentido, poesia nunca sabe onde pode parar e mistura-se dando um milhão de sentidos, até mais.
ResponderExcluirPerfeito!
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