quarta-feira, 20 de julho de 2011

sempre gostei do perigo, 
de me deixar nas coisas, 
nos fatos, nas paredes, 
no corpo desconhecido,
de tê-los (detê-los) 
todos como tatuagem 
feita à faca em meu ser;
jamais temi o fogo ardente 
das paixões, nem o olhar 
do meu assassino, apenas

o amor 


derradeiro.

8 comentários:

  1. Perpetuar o primeiro olhar de respiração densa, aquilo que não se pode resolver, aquilo que não se pode acreditar, quis amar assim e foi tudo mentira.

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  2. O poetobjeto
    do poema se
    esconde nele
    através dele

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  3. sim ... bem mais amplo
    que o próprio umbigo &
    é assim que deve ser a
    poesia (livre do poeta)

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  4. Mas existe o descontrole de sentido, poesia nunca sabe onde pode parar e mistura-se dando um milhão de sentidos, até mais.

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